segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Repouso a fronte no teu farto colo
afago raso teu ventre e então me calo
o calor que evola do túrgido teu vale
faz silente em mim o amâgo e meu talhe
evaporando as lágrimas nas nascentes
faz angélicos meus olhos indecentes
repousa agora o falo saciado
canta a língua trôpega este fado
rompida a noite o dia ainda germina
prorroga em ti o escuro e não termina
o Sol apaga lentamente minhas vãs estrelas
mas o sonho não me impede de ainda vê-las

Benno Assmann

10 comentários:

  1. belo poema de amor erótico.
    aliás, Benninho, você é afiadíssimo nesse estilo. verseja com uma elegância ímpar, sem cair na vulgaridade.
    muito lindo.
    beijos

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  2. Nossa, você voltou em grande estilo, hein? Amei o poema! Alias, viajei nas palavras.

    Beijão e obrigada pelo carinho lá no blog.

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  3. Benno!!! Que bom ver você de volta! :DDD

    Ia te escrever já preocupada com a demora.

    Quanto ao seu poema, deu-me aida mais vontade de concretizar (e rápido!) meu projeto prioritário de 2009. rsrs

    Delicioso :D

    Beijos felizes

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  4. Há estrelas que o sol nunca fará desaparecer. Lindo poema, Benno.

    Bom que você voltou. Sentimos sua falta.

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  5. Em tempo: a pestana é mesmo cruel! Mas eu também consegui vencê-la. hehehe

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  6. Nossa! Um poma erótico lindo mesmo, e como bem disse a Mariza, sem cair na vulgaridade.

    Beijos

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  7. Benno,

    Senti saudades e vim te rever. :D

    Beijos

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  8. Passando para deixar boa noite.

    Beijossssssss

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  9. Adoro poesia, nada mais reconfortante. A vida é uma poesia não é mesmo.

    Abços

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  10. Passei para conferir se tinha novidades...

    O blog está de cara nova? Ficou lindo.

    Beijos, boa terça!

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